Às vezes...
Às vezes, as palavras faltam para dar vazão ao infinito interno que explode...
Às vezes, os sentidos faltam, não permitindo que se sinta a luz, que se beije a cor, que se ouça a primavera, que se veja a doçura...
Às vezes, falta razão e saio louca, tateando a vida, apalpando sonhos, tropeçando em erros, escorregando em ilusões...
Às vezes, a sensibilidade me foge e, então, firo com ferro e me machuco nos espinhos; furo olhos e queimo a mão; aposto alto e sigo sem um tostão.
Às vezes, me faltam freios e sigo intensa, explodindo em lágrimas, dobrando-me às gargalhadas, arrebentando o coração, entregando a alma.
Às vezes, falta o empurrão, sigo arrastada, de braços dados à solidão, cabisbaixa, suportando o mundo nas costas e puxando o peso de toda a decepção.
Às vezes, não se enxerga mais o ideal, o objetivo, a motivação, sigo, então, alienada, me prendendo ao fútil, admirando o inútil e convivendo com a resignação.
Às vezes, é a amizade que me falta; ando sozinha, então, vou sem pressa, olhando para dentro, ouvindo meus próprios problemas, entrando em controvérsia, buscando soluções.
Às vezes, é só saudade, então socorre-me a tecnologia e, do outro lado do mundo, encontro meu conforto.
Às vezes, é só carência e basta o contato com o colo dela ou o ombro dele para que me sinta segura e calma.
Às vezes, é só o amor que me falta, mas, neste único caso, há que se confiar no acaso, é um sem-solução.
Desculpem-me, ainda esperando o transbordamento de sentimentos que me permitem a escrita insana, o explodir nos textos...
Às vezes, os sentidos faltam, não permitindo que se sinta a luz, que se beije a cor, que se ouça a primavera, que se veja a doçura...
Às vezes, falta razão e saio louca, tateando a vida, apalpando sonhos, tropeçando em erros, escorregando em ilusões...
Às vezes, a sensibilidade me foge e, então, firo com ferro e me machuco nos espinhos; furo olhos e queimo a mão; aposto alto e sigo sem um tostão.
Às vezes, me faltam freios e sigo intensa, explodindo em lágrimas, dobrando-me às gargalhadas, arrebentando o coração, entregando a alma.
Às vezes, falta o empurrão, sigo arrastada, de braços dados à solidão, cabisbaixa, suportando o mundo nas costas e puxando o peso de toda a decepção.
Às vezes, não se enxerga mais o ideal, o objetivo, a motivação, sigo, então, alienada, me prendendo ao fútil, admirando o inútil e convivendo com a resignação.
Às vezes, é a amizade que me falta; ando sozinha, então, vou sem pressa, olhando para dentro, ouvindo meus próprios problemas, entrando em controvérsia, buscando soluções.
Às vezes, é só saudade, então socorre-me a tecnologia e, do outro lado do mundo, encontro meu conforto.
Às vezes, é só carência e basta o contato com o colo dela ou o ombro dele para que me sinta segura e calma.
Às vezes, é só o amor que me falta, mas, neste único caso, há que se confiar no acaso, é um sem-solução.
Desculpem-me, ainda esperando o transbordamento de sentimentos que me permitem a escrita insana, o explodir nos textos...
<< Home