aberta ao mundo

Ando pela vida como se abertos estivessem todos os caminhos do mundo. (Mário Quintana)

29.7.05

SOBRE

"Quis pra mim a vida
Todo tempo esperei
E a minha vida agora
está em torno de você
Amanhã é longe demais
pra quem não tem
pra quem não sabe..."

(Vanessa da Mata)


Não houve nervosismo no elevador, nem mão suadas, nem a tentativa de ajeitar o cabelos, os cílios, o batom no espelho...
Não houve palpitação, nem frio na barriga, nem tremedeira, nem mãos geladas quando do encontro...
Não houve abraço de estalar os ossos, nem palavras doces ditas baixinhos...
Não houves beijos no pescoço, nem no rosto, nem no canto da boca...
Não houve olhares furtivos, nem de relance...
Não houve percepção de tudo aquilo que existe.
Não houve a sensação de que nada mais precisa ser dito.
Não foi dito o que precisa ser dito.
Não houve declarações ao pé do ouvido...
Não houve piadinhas e comentários que só nós mesmos entenderíamos...
Não houve momentos "nós dois"...
Não houve a percepção de que "we were meant to be"...
Não houve o momento epifânico...
Não houve beijo de cinema nem olhares de entrega...
Não houve romance.
Não houve nada.

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Meninas, preciso dizer mais alguma coisa?!?
Estou bem.