aberta ao mundo

Ando pela vida como se abertos estivessem todos os caminhos do mundo. (Mário Quintana)

20.7.05

Continuando...

Sim, tá tudo bem... Não morrri (embora essa tosse de cachorro louco esteja me perseguindo há quase dois meses). Não viajei (embora a vontade de ir para o ENED seja enoooooorrrrrrme!). Não fui sequestrada (embora eu ache que sendo o sequestrador parecido com o Giane, eu topava na hora e ainda pediria aos meus pais para não pagar o resgate). É só o tempo que anda curto mesmo...
Tudo igual por aqui. Continuo acordando às sete, trabalhando o dia inteiro, saindo no findi... Continuo acreditando no amor, esperando encontrar um homem pra chamar de meu, sorrindo para as possibilidades sem me desfazer de nenhuma delas... Continuo sedentaríssima, comendo porcarias todas as noites, engordando um pouquinho a cada dia e jurando que a partir de amanhã entro num regime... Continuo assistindo, de boca aberta e coração partido, o desmoronamento de um sonho ideológico que tive ao crer que um partido (dito de esquerda) revolucionaria a história deste país... Continuo me assustando ao perceber pela tela da TV que a lama não tem fim e que o pior, como diria meu amigo Arilo, é realmente inesgotável... Continuo enlouquecida de saudade dos meus amigos (embora nem sempre eu diga isso a eles) e morta de ansiedade pela volta daquele que, mesmo além-mar, não perdeu um décimo da sua predileção... Continuo minha vida normalmente...
E, para não dizerem que não falei de amores:
1) Depois que ele foi, já contei aqui, percebi o quanto de sentimento existia. Mas, como ele mesmo disse: Tarde demais.
2) Mr. Doc tem sido companhia constante e inestimável e, como contei uma vez depois apaguei, sempre ao alcance do interfone...
Continuo aguardando a chamada para comparecer à bateria do caixa!